ACRÓSTICO


                
Expresão de equilíbrio da conduta humana.
Trabalho de aperfeiçoamento do ser humano.
Iimagem reveladora do eu interior.
Costume, modo de ser.
Aquilo que é característico nas atitudes e sentimentos dos indivíduos de um povo.

Dinamismo da carne desejante, de Eros e do espírito.
Aspectos históricos dos comportamentos sexuais.

Sentido revelado pela diferença da sexualidade para a realização humana.
Experiência que sucede em uma linguagem rica em significação que constitui valores.
Xeta, provocação amorosa, gesto de beijo feito de longe.
União de corpos e espíritos.
Apreensão da beleza do corpo que revela a alma, a pessoa.
Lugar de imanência e transcendência.
Intimidade que é partilhada do que é mais interior, para além das palavras, comunhão.
Duração e fidelidade numa cultura do efêmero.
Amor, partilha, ágape, contemplação e admiração, engajamento.
D escoberta de si mesmo, sua origem, seu sexo, sua vida, sua morte.
E xercício de um poder que a vida se revela a si mesma.

Inez - aluna

De la fenomenología al sentido:
En las dos primeras partes del libro “O corpo de carne”, el objetivo del autor es mostrar que es posible una ética de la sexualidad que no caiga ni en el relativismo, disfrazado de una sexualidad liberada (LACROIX, O corpo de carne, p. 30-32), ni en la “gravedad” entendida como esa seriedad que lleva a la represión, culpabilidad, miedo entre,  otros;  por el contario, una ética que sin negar el carácter lúdico de la sexualidad (a través del erotismo) y  su carácter estético (LACROIX, O corpo de carne, p. 61-62),  no niegue su carácter ético que nace de una apuesta del sujeto por el sentido.
Ahora bien, es importante recordar que la racionalidad de la sexualidad no es lógica, sino afectiva, simbólica y puede ser escuchada en los significantes que surgen de los gestos carnales. El sentido,  al cual ya hicimos referencia, viene por los deseos (LACROIX, O corpo de carne, p. 80) y de ese sentido nace el valor de la sexualidad. Podemos decir que el deseo revela el sentido a los sentidos, de este modo se puede dar el paso de la sensación a percepción y luego del cuerpo a la carne (LACROIX, O corpo de carne, p. 54).
No obstante, la ambivalencia de Eros aparece nuevamente al mostrar como el gozo puede imponerse,  imposibilitándonos cultivar el deseo. Esto no significa que gozo y deseo se encuentren en oposición, sino que, como la dictadura del gozo es siempre un peligro, el sexo se desenvuelve como un drama que no se resuelve de una vez por toda, sino que lleva toda la vida.  A lo largo de la vida nos vamos haciendo (o des-haciendo), a costa de los otros y de nosotros mismos. Eso quiere decir que la sexualidad  puede ser un lugar de humanización o deshumanización.
El sentido del interdicto del Otro:
El otro que aparece en la relación me interdicta -me aparece como una regla (LACROIX, O corpo de carne, p. 38), haciendo que el erotismo no pierda su intensidad (LACROIX, O corpo de carne, p. 38), ni se muera el sentido (LACROIX, O corpo de carne, p. 39)- y me recuerda el carácter oblativo de la sexualidad. El carácter memorial del interdicto del otro me abre al futuro, a la promesa que posibilita mantener vivo el deseo, puesto que cuando se cae en la inmediatez o se deja de lado toda  regla el deseo muere, con el agravio de que el sentido es del orden del deseo.

Del sentido a la ética:
El sujeto de la ética es aquel que se auto-determina y se decide por el sentido. Actuando se realiza así mismo. Ese sujeto está existencialmente implicado en la acción que escoge y mediante esta se auto-escoge. Mientras que en  el horizonte ético nos hacemos haciendo, en el relacional nos tornamos relacionales  cuando decidimos decidiéndonos con el otro. La ley de la relación es el otros que aparece como un apelo, como un interdicto, haciendo memoria de los significantes de la sexualidad, este hacer memoria me hace testigo del sentido de la relación y de la posibilidad de seguir diciéndome por el deseo.
Visto así,  la ética de la sexualidad no es del orden de la hetero-nomía, sino de la autero-nomía. La ley no viene del exterior sino que nace del encuentro con el otro y del interdicto que es memoria del deseo. Sabemos que sexo significa cortar, de modo que  Eros me pone en contacto con el otro, pero al mismo tiempo me aparta. La ética de la sexualidad apunta al cuidado que permite que la separación posibilite el encuentro y el encuentro facilite la separación que fomenta el deseo.  Por eso, la ética es responsabilidad y cuidado por el otro, el cual es un don al cual estoy convidado a cuidar, del mismo modo que yo soy don para el otro. Ahora bien, ese don llega a mí como cuerpo/carne, el otro se dona en la carne. Asumirlo como don me coloca en la perspectiva de  un proceso de encarnación en la carne del otro, el cual facilita mi proceso de encarnación.
Resumiendo:
Resumiendo y concluyendo, todo gesto  es significante, cargado de sentido,  (LACROIX, O corpo de carne, p. 80) y toda experiencia del cuerpo carnal desemboca en la del cuerpo-expresión (LACROIX, O corpo de carne, p. 74) que nos abre al sentido (cuerpo visto a partir del rostro, se pasa de la relación sexual a la intersubjetiva), ahora bien, la moral es lo que obliga cuando se apuesta por el sentido frente a sin-sentido (LACROIX, O corpo de carne, p. 104) y, una vez que se ha vislumbrado el sentido es necesario adherirse a él para hacernos responsable del otro (LACROIX, O corpo de carne, p. 108), con la responsabilidad comienza la ética (LACROIX, O corpo de carne, p. 108). La ética de la sexualidad como ética del cuidado es ética del don, del deseo, de la ternura, que promueve el crecimiento del ser humano como ser separado y ser relacional. La ética de la sexualidad cuida del deseo para que se transforme en amor. (Por Ricardo Antonio Lacor, pseudônimo, aluno).


A finalidade do autor é pensar uma ética possível dos atos carnais, pensar o seu sentido. Para isso, elabora uma crítica das representações redutoras da carne e sua relação com seu espírito, procurando uma dimensão ética do vínculo dos atos carnais, que no fundo revelam uma significação intrínseca de uma experiência interpessoal. Na primeira parte, o autor desenvolve a ideia de uma tentação relativista que leva a leveza e a gravidade, onde o equilíbrio entre as duas é a manifestação estética que faz possível descobrir a significação profunda dos gestos carnais. Na segunda parte, o discurso gira em torno do tema do sentido. Pergunta-se ao mesmo tempo se os gestos da união são uma linguagem e se é possível aí alguma normatividade.
Com base no estudo da tentação relativista da sexualidade redutora, desenvolvida na primeira parte do livro, o autor lança um olhar sobre os argumentos ao respeito do que entende por leveza e gravidade. Explica que o sentido da leveza que se vive na cultura caracteriza-se por uma sexualidade liberada da procriação, da instituição do matrimônio, e da religião, no sentido de que a sexualidade não tem nada de sobrenatural. É interessante como o autor destaca aquilo que, na leveza, o lúdico, como atitude, possibilita a experiência da afirmação da vida, abrindo espaço para a gratuidade. No âmbito da cultura, afirma-se que, pelas facilidades, pela queda da dimensão propriamente erótica e pela banalização, a sexualidade tem caído na insignificância, no hedonismo, no materialismo e na libertação desmedida do corpo. De outra parte, o retorno da gravidade também tem prejudicado a relação erótica, levando-a além da seriedade, e caindo num moralismo que despreza o jogo erótico da sexualidade e abrindo espaços à ambiguidade do Eros, que liberta o pudor, e que, como cuidado do corpo, pede uma qualidade no olhar, que despreza tudo o que se apresenta como obsceno, permitindo com isso abrir as portas para descobrir um elemento ético, na medida em que são sinais da socialização do corpo. Dito de outro forma, abre-se, com o que foi dito anteriormente, uma relação entre o erótico vivido como desejo, gozo e beleza, e a experiência estética, abrindo desta forma a passagem ao elemento ético do encontro com o outro.
Na segunda parte, apresenta-se o corpo como expressão, e se faz primeiro um estudo fenomenológico dos gestos carnais, para procurar depois a sua significação e seu sentido. Assume-se, no início, que a união carnal é uma conduta, uma maneira de ser própria da dimensão expressiva da pessoa, onde todo gesto tem o seu significado. Mas, se reconhece também que os gestos da carne manifestam a sua fraqueza na medida em que a consciência tem pouco domínio sobre eles, pois revelam o sujeito, a verdade de seu corpo e seu desejo. Assim, o autor analisa a carícia, o abraço, o beijo, a penetração e o orgasmo. Sobre a carícia, afirma que é o passeio das mãos, e que no seu dinamismo se revela a presença e a ausência, que se manifesta como promessa do outro que é intangível, dando lugar ao surgimento da espera daquele que está por vir, o seu tempo, e ao desejo da duração. Sobre o abraço, a ideia central gira em torno ao desejo de acolher ao outro que se entrega, mas a ambivalência do abraço se evidencia na captura do outro, no controle dos movimentos do outro. O beijo, pela significação da boca, revela o desejo de dar e receber a vida que entra pela boca, mostrando, no entanto, que pela boca também se expressa o desejo de devorar o outro. Da penetração, afirma-se que esconde o desejo de ser incluído no mundo íntimo do outro com a sua permissão e não pela violência ou a invasão que mata o desejo; mostrando também o jogo expansivo da abertura extrovertida do homem e da mulher introvertida e recolhedora que se abre, se nutre e se enriquece. Finalmente, é o orgasmo, onde a linguagem se malogra e se revela a vulnerabilidade de acabar nas mãos do outro abrindo espaço para algo novo. Depois, na procura da significação dos gestos da carne, passa-se da relação ao vínculo: 1) Tornar-se um, onde a escolha de unificação é a escolha ética, fazendo possível a resposta ao apelo do outro; 2) Um sentido vindo do outro, que reconhece que o outro dá sentido a meu corpo, fazendo com isto o desejo de ser para o outro, dando lugar ao sentido ético na medida em que aparece a responsabilidade pelo outro; 3) Na integração o sentido da união tem a ver com a duração, a abertura à fecundidade, e a pertença a um grupo maior, que na ética abre espaço para a fidelidade, a fecundidade do filho como manifestação objetiva e transcendente da relação, e para reconhecimento de que não estamos sós no mundo.
Concluindo, gostaria de destacar a forma como o autor vai descobrindo os elementos éticos dos atos carnais, na medida em que eles possibilitam o encontro com o outro, implicando também uma forma de abrirmos mão daquilo que muitas vezes gostaríamos que fosse eterno e só para nós. No fundo, parece que as nossas necessidades eróticas e de amor são uma resposta a um conjunto de normas implícitas na medida em que somos também seres com capacidade de socializar e de agir segundo os movimentos da nossa liberdade. (síntese por Edwin, aluno).